Beleza e autoestima

Beleza e autoestima são dois termos que andam de mãos dadas. Mas nem sempre!

Por mais que beleza e a autoestima sejam conceitos complementares, eu me atrevo a dizer que, ainda assim, estamos falando de conceitos independentes, como você poder ver no exemplo de vida de Nick Vujicic.

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O que é autoestima?

De forma simplificada, podemos afirmar que a autoestima se refere a aspectos mais complexos e profundos da nossa personalidade, relacionando-se à maneira como a gente interrelaciona dois pontos fundamentais: a nossa auto imagem e o papel que desempenhamos nos meios sociais dos quais somos parte constituinte.

AUTOIMAGEM

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A nossa auto imagem diz respeito ao modo como enxergamos e compreendemos a nós mesmos, em questões como:

– quem somos?

– quais capacidades possuímos, podemos ou queremos adquirir?

– quais são os nossos anseios, desejos e metas pessoais?

– quais são os nossos medos e limitações?

PAPEL SOCIAL

O papel que desempenhamos nos meios sociais que em somos parte constituinte significam os grupos sociais dos quais fazemos parte, seja de forma ativa, provocando mudanças e transformações ou passiva, seguindo as regras determinadas e seguindo a maioria.

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Nos meios sociais que freqüentamos, desenvolvemos também diferentes laços afetivos com as pessoas que dele fazem parte:

– seja na família como: filhos, pais, primos, tios etc;

– seja no trabalho como: chefe, secretária, gerente ou operário;

– seja na comunidade em que vivemos como: prefeito, padre, cidadão ou mendigo;

– seja entre as pessoas próximas, amigos e conhecidos como: o melhor amigo, o companheiro para baladas ou o amigo para desabafar os problemas.

Quando a beleza se relaciona a autoestima?

Quando a autoestima está em baixa, cuidar da aparência é um caminho paliativo, que pode favorecer a melhoria da imagem externa e, consequentemente, mesmo que de forma superficial, da autoestima.

Falo de detalhes simples como usar uma maquiagem, fazer a barba, vestir-se de forma um pouco mais elegante, calçar um sapato social ou um sapato de salto, ir à academia ou cortar o cabelo de forma a parecer mais jovem, por exemplo.

Claro que são detalhes muito superficiais, mas sutis o suficiente para modificar a sua aparência externa e a maneira como as pessoas lhe enxergam e reagem a você.

Claro que eu casos mais sérios, procurar ajuda profissional especializada é indispensável. Mas um pouco de beleza não faz mal a ninguém, não é mesmo?

Não falo da beleza fútil, pregada pela mídia, em vestir apenas roupas de marcas famosas e caras, mas da beleza básica que engloba cuidado, higiene e bem estar.

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No mundo competitivo em que vivemos, aparência se tornou sim, um cartão de visitas, de forma que não somos apenas julgados e avaliados pelo que somos capazes, mas também pelo que aparentamos ser, de forma que uma aparência descuidada, pode influenciar negativamente na imagem que as pessoas tem de você, não é verdade?

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Veja só um depoimento sobre o assunto!

“Formado há 3 anos em Economia pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, Roberto Carlos de Oliveira sempre frequentou espaços formais em reuniões, visitas a clientes, conferências e palestras.

Apesar dos homens não serem os mais interessados em modas e tendências, o fato de estar sempre em exposição, seja perante outros colegas de trabalho, estudantes e clientes, fez com que Filipe ficasse um pouco mais atento à sua aparência.

Ele observou, em pouco tempo, que apenas o domínio do assunto não era suficiente para garantir o sucesso, uma boa apresentação visual também era indispensável.

Provavelmente, Filipe não foi o único a notar que, no mundo de hoje, o julgamento começa pela aparência e esta deve ser tratada com cuidado (…) , não aceitando que sua competência seja negativamente influenciada por uma imagem descuidada (…)

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Esteja você no mundo dos negócios ou a lazer, saiba que há sempre alguém prestando atenção em você.

(…)

As mulheres também estão mais exigentes e não se contentam mais com a desculpa de que beleza é coisa de mulher. O “estar atualizado” tão exigido no mundo moderno, é um conceito abstrato e difícil de ser definido.

Investir em cultura é uma das formas de se manter atualizado, mantendo hábitos de leitura sobre notícias e assuntos diversificados, fazendo cursos, participando de fóruns e seminários, visitando exposições e sites interessantes na internet.

Para ser considerado atualizado, não basta saber, essa característica precisa transparecer em todos os detalhes. Cuidar da aparência é o caminho mais fácil para transpor as barreiras do preconceito e abrir caminhos para o sucesso.”

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Depoimento cedido por M.S.D., paciente tratado em psicoterapia por Fernanda Suguino, cujos alguns dados foram alterados, para manter sua identificação em sigilo. Qualquer semelhança com alguém ou fato real deverá ser considerado apenas mera coincidência.

O que você pensa sobre o assunto?

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Ver também:

• A gente tem que acreditar mais em si mesmo
• Silêncio por fora = barulho por dentro
• A gente é sintoma do mundo moderno

Texto por Fernanda Suguino. Todos os direitos reservados.
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