Vítimas da ignorância alheia

estou de lutoEstou chocada, perplexa, revoltada! Estou de luto!

É assim que eu estou me sentindo, ao acabar de saber que uma pessoa muito querida perdeu uma filha repentinamente em um acidente de carro.

Quantas mães ainda vão ter que chorar devido à falta de responsabilidade de quem não se importa com o próximo?

Todos os dias, milhões de pessoas perdem a vida simplesmente devido à ignorância e imprudência alheia. Segundo dados do dpvat, no Brasil, ocorre um acidente a cada 30 segundos; o que significa para as seguradoras: duas indenizações a cada minuto.

O problema não é só seu…

… se você bebeu mais do que devia.
… se você cochilou no volante.
… se você está de saco cheio da vida.

Isso sem comentar outros “acidentes”: bala perdida, erro médico, violência, estupro etc, etc…

Nenhum motivo justifica a morte de pessoas inocentes!

to de saco cheio

Não importa se as estatísticas do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes aponta uma queda no número de acidentes de trânsito em 2012.

Imaginem como deve estar se sentindo a mãe da jovem indiana que morreu por sofrer estupro coletivo em um ônibus na Índia? O fato é que só existe um(a) filho(a), uma mãe, uma vida.

vítimas inocentes

Quem nunca perdeu um ente querido por infortúnios causados por pessoas descuidadas, descontentes com a própria vida, irresponsáveis com suas próprias famílias? Ou mesmo sofreu um acidente de trânsito em circunstâncias como essas?

Você acha isso normal???

ou eu sou a única pessoa que pensa diferente???

Eu só queria registrar, por escrito, a minha indignação! Espero não ser a única pessoa que insiste em acreditar que isso NÃO é normal.

Os meus sinceros sentimentos à Ana Lidia Thalhammer, que perdeu a sua Luciana Talhammer, e todas as mães que sofreram e ainda sofrem a dor de perder um filho.

Mães, vocês são verdadeiras heroínas.

Uma homenagem de ex-alunos, amigos e colegas de trabalho para Ana Lidia Bastos Thalhammer…

… com quem eu aprendi a “cantar” em LIBRAS (Lígua Brasileira de Sinais) essa música:

Travessia
Milton Nascimento

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar

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Texto por Fernanda Suguino. Todos os direitos reservados.
Reprodução parcial permitida com citação obrigatória do link de origem.

4 comentários Adicione o seu

  1. Perdas são irreparáveis. Por isso, ter consciência e fazer o certo deveria ser responsabilidade de todos, todos os dias. Critique sim, quem passa no farol vermelho, critique sim, quem ultrapassa a velocidade máxima permitida, critique sim, quem dirige com sono. Não se finja de morto diante do que não está certo. Com a vida não se brinca!

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  2. Camila Sobrinho disse:

    Eu tb aprendi a cantar com ela!, também sou vitima de uma violência assim, há 18 anos perdi meu pai em um assalto. Imagino e conheço a dor que é de ter quem amamos tirado de nós. Triste saber dessa noticias! Que Deus console seu coração e de toda a sua familia #Saudades Fernanda. bjs Camila Sobrinho

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  3. taina santos disse:

    na minha opinião é um absurdo as irresponsabilidades que as pessoas causam ao dirigir tirando vidas de inocentes.

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  4. Adriana disse:

    Se todos tivessem essa consciência seria o ideal. Pior que muitos acreditam que essas coisas nunca vai acontecer. É ai que muitos se enganem… Meus sentimentos a todos que sofrem a perda de alguém!

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